quinta-feira, julho 16, 2009

Da morte e da vida

O tio 'N. morreu.

Não que eu tenha grandes e maravilhosas memórias com ele. Nada disso. Nem muitas, nem longas nem boas ou más. Partilhámos alguns momentos escassos em que as nossas vidas se cruzaram.

Creio que até ao meu casamento há 9 anos atrás não tinha grande ideia formada acerca dele, além de que era o irmão do meu avô. É a pessoa que mais recordo no meu casamento, foi um verdadeiro motor de energia, inesquecível. Nesse dia comecei a vê-lo de outro modo, não era apenas aquele parente que está relacionado por partilhar um elo de DNA lá refundido no fundo de um qualquer cromossoma afastado, era um dos elementos que se juntam a outros para ser aquilo que somos, uma família.

Ontem, inesperadamente, morreu. Um enfarte de miocárdio fulminante, dizem. Uma coisa ssim que ninguém esperava.

E aconteceu assim fulminantemente a única coisa que temos a certeza nesta vida que nos vai acontecer: a morte.
E aconteceu assim para ele separar-se da vida, fulminantemente, sem que ninguém tivesse tempo de se separar dele.

4 comentários:

ThunderDrum disse...

Apesar do pouco contacto, a ausência do Tio N. será sentida...e muito!

hibrys disse...

É o nosso destino certo, o unico certo, o qual nos esforçamos por evitar que venha cedo demais, mas acaba sempre por vir, sem fugas possiveis.
Que tenha tido uma vida prazerosa e proveitosa. Mais uma vez os meus sinceros sentimentos.
Bjinhos

Proud Bookaholic Girl disse...

Nunca sei o que dizer nestes momentos.
Um grande beijinho e um abraço apertado...

Teresa disse...

Beijo ao Thundercouple...

*