Estávamos numa aula de computação aplicada à geologia. O programa a aprender era o mais que arcaico qbasic.
Exercício de grupo, escrever uma linha de comandos que executasse a classificação de um triângulo de acordo com os seus ângulos internos.
Teríamos que inserir valores de ângulos e pela relação entre esses valores ele classificaria o triângulo como equilátero, isósceles ou escaleno. Para valores cuja soma fosse superior a 180º o exercício dizia para escrever na linha de comandos "Por favor insira novos valores" (ou algo muito parecido).
Aqui a menina, com a mania que é engraçadinha e farta de monotonias sugeriu ao grupo, todo ele muito engraçadinho também, que substituíssemos "Por favor insira novos valores" por "És parvo ou o quê?". Achámos que este "És parvo ou o quê" se enquadrava muito melhor, dado o tema...
Depois de ter o programa a correr iríamos testá-lo com uns colegas que tínhamos a certeza que iam pôr valores ao calhas sem pensar na soma total e iria aparecer um "És parvo ou o quê" [com o detalhe de estar cheio de pontos de interrogação e exclamação].
Mas... eis que uma coisa correu mal no nosso programa. Bem que o púnhamos valores mas o ecrã estava sempre negro. Tanto tentámos sem sucesso que chamámos o professor sem sequer nos lembrarmos da nossa subtil alteração.
O problema (imediatamente identificado pela "autoridade") do nosso comando foi que estávamos a ordenar "CLS" depois do resto do programa e vai daí que o programa corria e imediatamente limpava o ecrã e ficava tudo negro, de ecrã limpinho (era muito bem mandado e asseado este CLS).
Vai daí que o professor emenda, reescreve e executa com uns valores totalmente estapafúrdios.
Imediatamente aparece no ecrã «És parvo ou o quê??!!».
Meio segundo depois, se tanto, diz o professor: acho que o vosso programa já está a correr como deve ser.
E levantou-se e foi embora. E nós... bem.. levantámo-nos, saímos da sala, rimos que nem uns perdidos, voltámos a entrar e no fim pedimos desculpa ao professor e explicámos que não tinha sido intencional para ele.
Como acabei o curso deduzo que não tenham ficado ressentimentos.
Exercício de grupo, escrever uma linha de comandos que executasse a classificação de um triângulo de acordo com os seus ângulos internos.
Teríamos que inserir valores de ângulos e pela relação entre esses valores ele classificaria o triângulo como equilátero, isósceles ou escaleno. Para valores cuja soma fosse superior a 180º o exercício dizia para escrever na linha de comandos "Por favor insira novos valores" (ou algo muito parecido).
Aqui a menina, com a mania que é engraçadinha e farta de monotonias sugeriu ao grupo, todo ele muito engraçadinho também, que substituíssemos "Por favor insira novos valores" por "És parvo ou o quê?". Achámos que este "És parvo ou o quê" se enquadrava muito melhor, dado o tema...
Depois de ter o programa a correr iríamos testá-lo com uns colegas que tínhamos a certeza que iam pôr valores ao calhas sem pensar na soma total e iria aparecer um "És parvo ou o quê" [com o detalhe de estar cheio de pontos de interrogação e exclamação].
Mas... eis que uma coisa correu mal no nosso programa. Bem que o púnhamos valores mas o ecrã estava sempre negro. Tanto tentámos sem sucesso que chamámos o professor sem sequer nos lembrarmos da nossa subtil alteração.
O problema (imediatamente identificado pela "autoridade") do nosso comando foi que estávamos a ordenar "CLS" depois do resto do programa e vai daí que o programa corria e imediatamente limpava o ecrã e ficava tudo negro, de ecrã limpinho (era muito bem mandado e asseado este CLS).
Vai daí que o professor emenda, reescreve e executa com uns valores totalmente estapafúrdios.
Imediatamente aparece no ecrã «És parvo ou o quê??!!».
Meio segundo depois, se tanto, diz o professor: acho que o vosso programa já está a correr como deve ser.
E levantou-se e foi embora. E nós... bem.. levantámo-nos, saímos da sala, rimos que nem uns perdidos, voltámos a entrar e no fim pedimos desculpa ao professor e explicámos que não tinha sido intencional para ele.
Como acabei o curso deduzo que não tenham ficado ressentimentos.
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