quarta-feira, março 25, 2009

Balouçando na escolinha

[E vai daí - ou daqui - que me lembrei disto depois de ler o post de ontem da Me Hate]

Fiz a instrução primária num colégio. Não sei até que ponto o modo de estar era diferente ou não. Nem sei se esta informação é relevante ou não.

Certo dia, estava eu na 3ª classe, distraída - como sempre, despachada da tarefa - como sempre, olhava para a turma no geral - como sempre.

Eu sentadinha na fila da sala, na minha carteira que era enoooorme (hoje se olhar para ela deve ser minúscula) que estava ao lado da porta e na porta, encostada à ombreira, a minha querida Micanda a falar com outra professora, se não estou em erro a Luísa (essa nunca foi minha professora).

Estava eu despachada dos afazeres e comecei a balouçar a cadeira nas pernas de trás. Um balancinho pequeno. Outro um bocadinho maior e a dada altura as costas da minha cadeira encontraram a carteira do colega de trás, suavemente.

Lembro-me da Micanda dizer que eu devia parar com a brincadeira porque ianda caía e lembro-me de, teiosamente, dizer que não.

Baloucinho, balouçadela, balancete, baloução, a mesa de trás a ir-se desviando aos poucos e catrapum, Vanda no meio do chão.

Foi giro e aprendi a lição.

(E daí talvez não)

3 comentários:

Rita disse...

Ainda bem que chamaste a atenção porque eu não tinha reparado...Gostei muito destas histórias principamnete por serem relatos verdadeiros.
Conheço bem o Vi-Daylin embora nunca tenha tomado.
Jokas

mimanora disse...

Ehehehe
Aprendeste?

pensamentosametro disse...

Aprendeste? Ná, não me cheira, ahahahaahh.


Bjos


Tita